“Atrasado, distraído, desinteressado e manhoso”. Parece que tem algo errado e os pais, muitas vezes, se perguntam o que pode estar acontecendo com aquela criança que parece tão desatenta.

O quadro, na realidade, pode indicar que há algo a ser observado em relação à audição da criança: ela pode estar detectando os sons, mas sem conseguir interpretar as informações. O Distúrbio de Processamento Auditivo Central (DPAC), faz com que a criança não entenda o que o professor fala, não sendo capaz de escrever, interpretar textos e compreender o enunciado do problema. Ou seja, trazendo prejuízos, tanto sociais, quanto de aprendizagem.
Quais sinais e sintomas tem a criança com DPAC?

:: Parece não ouvir muito bem
:: Apresenta distração e desatenção
:: Demora em escutar ou entender quando chamada sua atenção
:: Parece ter problemas de memória
:: Tem fala diferente de outras crianças da mesma idade
:: Apresenta dificuldades para ler e escrever
:: Dificuldades para entender ou ouvir em ambientes ruidosos
:: Não consegue manter a atenção com pessoas falando ao mesmo tempo
:: Dificuldade para contar uma história ou transmitir um recado

Fonte da imagem: UOL/Folha, citado por http://neuropsicopedagogiaemfoco.blogspot.com.br/ Crianças com DPAC costumam apresentar atraso de fala, o que por si só já se torna uma barreira para sua alfabetização. Porém, os processos auditivos envolvidos nesse distúrbio dificultam todo o processo de aprendizagem.A alfabetização está extremamente envolvida com nossas habilidades auditivas em integrar imagem e som, dando valores sonoros às letras e palavras. Escrevemos o que falamos e o que ouvimos.
Fonte da imagem: UOL/Folha, citado por http://neuropsicopedagogiaemfoco.blogspot.com.br/ Crianças com DPAC costumam apresentar atraso de fala, o que por si só já se torna uma barreira para sua alfabetização. Porém, os processos auditivos envolvidos nesse distúrbio dificultam todo o processo de aprendizagem.A alfabetização está extremamente envolvida com nossas habilidades auditivas em integrar imagem e som, dando valores sonoros às letras e palavras. Escrevemos o que falamos e o que ouvimos.

O tratamento consiste em um programa de reabilitação fonoaudiológica através de treino e exercícios específicos para desenvolver as habilidades que estão prejudicadas após a realização do exame.

Este distúrbio ainda é pouco conhecido, mas traz sérias dificuldades de aprendizagem e socialização que podem ser melhoradas com o tratamento adequado. É importante o acompanhamento de um profissional fonoaudiólogo para detectar o distúrbio e realizar o tratamento.

Por Jéssyka Marçal Teixeira
Fonoaudiológa pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix e especialista em Audiologia pela PUC Minas (CRFa 6.9230)